Ao longo destes anos de ministério, tenho combatido alguns ensinos que, à luz da Bíblia e da tradição, julgo serem extremamente danosos à igreja e as pessoas que a formam.
Entretanto, causa-me perplexidade constatar que boa parte das pessoas gosta de certo discurso religioso, opressor e legalista, pois não sabendo lidar com a liberdade, para a qual Cristo nos chama, muita gente se submete aos fardos impostos por pregadores inescrupulosos, cujo objetivo é se alimentar das "gorduras das ovelhas" e fazer crescer seu próprio reino sob um falso discurso espiritual e evangelístico.
Por outro lado, na trincheira da ortodoxia temos ouvido discursos, textos e produções literárias bonitas e em harmonia teológica com o que de melhor recebemos ao longo da história da igreja, mas cujos autores pouco apresentam em termos de caráter e prática verdadeiramente cristãs.
Diante deste quadro, já não são poucos os que tem desanimado de nossas igrejas e que resistem a uma vida comunitária, embora isso seja um pressuposto básico da fé cristã.
Explorados de um lado e frustrados por outro muita gente boa tem saído de nossas igrejas para não mais retornar. Tornam-se secularizadas e, ainda que conservem sua fé em Deus, perderam sua fé na igreja, pois da instituição que deveria "transformar o mundo" se percebe as mesmas mazelas e qualidades que também achamos fora dela... sem o legalismo que nos é próprio.
Com os olhos no retrovisor da história (embora o Serra não goste disso) sabemos que estamos indo para o mesmo caminho da igreja de outros tempos e lugares e que a irrelevância de nossa presença, desembocará, inevitavelmente, no esvaziamento de nossos lugares de culto e da consequente "museonização" de nossas catedrais.
Certamente a Igreja seguirá se reinventando e com os "remanescentes fiéis", dos quais eu mesmo já nem sei se faço parte, perseverará até que o seu Senhor coroe sua fé pela manisfestação de Sua vinda.
Assim cremos!
Entretanto, causa-me perplexidade constatar que boa parte das pessoas gosta de certo discurso religioso, opressor e legalista, pois não sabendo lidar com a liberdade, para a qual Cristo nos chama, muita gente se submete aos fardos impostos por pregadores inescrupulosos, cujo objetivo é se alimentar das "gorduras das ovelhas" e fazer crescer seu próprio reino sob um falso discurso espiritual e evangelístico.
Por outro lado, na trincheira da ortodoxia temos ouvido discursos, textos e produções literárias bonitas e em harmonia teológica com o que de melhor recebemos ao longo da história da igreja, mas cujos autores pouco apresentam em termos de caráter e prática verdadeiramente cristãs.
Diante deste quadro, já não são poucos os que tem desanimado de nossas igrejas e que resistem a uma vida comunitária, embora isso seja um pressuposto básico da fé cristã.
Explorados de um lado e frustrados por outro muita gente boa tem saído de nossas igrejas para não mais retornar. Tornam-se secularizadas e, ainda que conservem sua fé em Deus, perderam sua fé na igreja, pois da instituição que deveria "transformar o mundo" se percebe as mesmas mazelas e qualidades que também achamos fora dela... sem o legalismo que nos é próprio.
Com os olhos no retrovisor da história (embora o Serra não goste disso) sabemos que estamos indo para o mesmo caminho da igreja de outros tempos e lugares e que a irrelevância de nossa presença, desembocará, inevitavelmente, no esvaziamento de nossos lugares de culto e da consequente "museonização" de nossas catedrais.
Certamente a Igreja seguirá se reinventando e com os "remanescentes fiéis", dos quais eu mesmo já nem sei se faço parte, perseverará até que o seu Senhor coroe sua fé pela manisfestação de Sua vinda.
Assim cremos!
Bravo, bravo, bravo!!
ResponderExcluirRealidade nua e crua.
Abraços
Pois é, Júnior. Vamos perseverar olhando para os bons exemplos que ainda temos. Grande abraço.
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