Embora improvável, talvez Deus realmente não exista e todo o edifício teológico que construímos tenha sido um exercício para diminuir, inconscientemente, nossa angústia existencial.
Embora improvável, talvez Deus realmente não exista e a fé que tão fortemente nos abraçou e da qual ficamos enamorados não passe de uma grande e doce ilusão.
Embora improvável, talvez Deus realmente não exista e toda a beleza e ternura que sentimos, emanadas da gloriosa natureza que nos cerca, não passe de um sentimento poético que ocorre diante do inefável e do belo, fruto de nossa insignificância quando confrontados pelo mistério.
Embora improvável, talvez Deus realmente não exista e tudo o que experimentamos em momentos de oração e leitura das Escrituras, de meditação e silêncio, nada mais seja do que fruto de nossa necessidade de segurança e sentido ou de reações e estímulos cerebrais, pura e simplesmente.
Embora improvável, talvez Deus realmente não exista e também não existe o amor verdadeiro, gratuito, incondicional, destituído de todo desejo de reciprocidade e verdadeiramente altruísta.
Embora improvável, talvez Deus realmente não exista e a fé que tão fortemente nos abraçou e da qual ficamos enamorados não passe de uma grande e doce ilusão.
Embora improvável, talvez Deus realmente não exista e toda a beleza e ternura que sentimos, emanadas da gloriosa natureza que nos cerca, não passe de um sentimento poético que ocorre diante do inefável e do belo, fruto de nossa insignificância quando confrontados pelo mistério.
Embora improvável, talvez Deus realmente não exista e tudo o que experimentamos em momentos de oração e leitura das Escrituras, de meditação e silêncio, nada mais seja do que fruto de nossa necessidade de segurança e sentido ou de reações e estímulos cerebrais, pura e simplesmente.
Embora improvável, talvez Deus realmente não exista e também não existe o amor verdadeiro, gratuito, incondicional, destituído de todo desejo de reciprocidade e verdadeiramente altruísta.
Embora improvável, talvez Deus realmente não exista e nossa própria existência não passe de um pesadelo, fruto da diarréia inestética de um acaso cego e infeliz.
Embora improvável, talvez Deus realmente não exista...
Realmente a capacidade criativa do ser humano é grande mas qual seria sua origem ?
ResponderExcluirSeria capaz de ter criado há tanto tempo essa noção de Deus como conhecemos no Cristianismo ?
E que sentido teriam os sacrifícios que fazemos em nome desse Deus? Qual a razão para tantas vezes buscarmos fazer o que é certo? Deveríamos então nos entregarmos a nossa própria existencia vazia e sem finalidade? E seríamos felizes em ter a certeza de que não há nada além desta vida. Que sentido haveria em obedecer a um Deus que não existe? Poderíamos sair por aí vivendo da forma que cada um julgasse ser justa para si mesmo. Seria fácil, mas também seria cruel. Estaríamos entregues à nossa própria sorte. Esse mundo não é justo. Seria muito pior sem fé, esperança e amor. Principalmente sem o amor.
ResponderExcluirMuito lindo Marco. Pena que tem gente que realmente não acredita na existência de Deus. Lembro de um professor, homem muito culto, que dizia que era muito doce a ilusão da existência de Deus e que ajudava muito a vida com fé, mas que infelizmente ele não conseguia acreditar em nada disso. Que toda criação religiosa era fruto da nossa angustia e medo do desconhecido. Que pena por ele e por outros que pensam assim, são tão tristes e vazios!
ResponderExcluirSempre gosto muito do que escreves. E dessa vez não foi diferente. Deus é igual ao tempo, tempo é subjetivo. O que acho mesmo é que nós invetamos Deus como inventamos o tempo. Para mim é coisa de minha cabeça/desejo/necessidade que Ele/Ela exista para dar sentido a essa minha existência efêmera, ao meu riso, vitória, lágrimas... Estou tentando apenas sentir isso/Esse que chamo de Deus. Talvez seja mesmo como o vento que eu só sinta nos cableos e que só o percebo na folha que cai; ou como o tempo que só de fato percebo nas mudanças do meu corpo, dos outros corpos, dos corpos dos bichos, dos vegetais, da maré, do sol/lua/estrela... por que todo o resto referente ao tempo é nossa invenção. Inventamos o tempo para controle, organização, disciplina.... Acho mesmo que esse Deus dado é Deus inventado para o mesmo fim que se inventou o tempo.
ResponderExcluirMuito obrigado, Madd, por teu comentário. Entretanto, será que é isso mesmo? Será que Deus é fruto de nossas necessidades ou será que nós é que somos fruto da necessidade d´Ele?!
ResponderExcluirOi Lílian, obrigado por teu comentário. Pois é, o sujeito tem que ter muita fé para não crer em Deus ou então ser muito inteligente. Como eu não tenho fé em grande medida e nem inteligência, creio simplesmente.
ResponderExcluirOlá pastor,
ResponderExcluirEscreves muito bem, não sei onde estavas todo esse tempo que não escrevia. Acredite, você é bom nisso.
Li seu texto sobre o mundo vir se tornar muçulmano e sobre a Universal. Acho que seria bom tirar o slogamn. Depois te falo melhor. Gostei muito de ambos.
Um grande abraço,
Ailton e Asenilta
Muito obrigado, Ailton, eu estou aprendendo. É praticando que se aprende, certo?! Tuas observações serão sempre bem vindas e as aguardarei. Um grande abraço para vocês.
ResponderExcluirHá muitos alguns estudiosos têm tentado provar a não existência de Deus. Nietzshe um ateísta, diz que "os homens inventaram um deus ridículo e fictício e à medida que o homem aumenta o seu conhecimento, mais ele nota que esse deus não passa de uma invenção". Era luterano mais decretou a morte de Deus. É possível tal coisa para um homem que um dia foi Luterano? Enfim, concluo que dentro da exposição Pr. Marco, Deus não existe para alguns, mas existe para outros. Então há um fator determinante que nos permite ter a certeza da real existência de Deus a qual chamamos de fé. Independentemente dos que crêm ou não crêem em Deus, Ele simplesmente existe! Mas a percepção dessa existência está individualizada no coração de cada ser humano. Tudo quanto se faz com prazer em função desse Deus existente é plenamente louvável e recebido por Ele devido à fé. Não há como, aqueles que já crêem na existência de Deus, vir a se lamentar algum dia do tempo dedicado a Ele. Ainda que alguém provasse ser Deus uma utopia ou mera ilusão, eu diria: "que maravilha é viver na utopia e nesta mera ilusão! Quem não viveu, perdeu..."
ResponderExcluirUm abração-Miranda.