Nos meios acadêmicos cristãos-evangélicos em nosso país, tais como seminários e faculdades teológicas, podemos constatar que a Bíblia perdeu seu valor normativo. Ela já não é mais a Palavra Inspirada de Deus, mas um livro de literatura escrito com intenções teológicas, que deve ser interpretado à luz de nossa época, sem levar em consideração a tradição da igreja ao longo de sua história.
Entretanto, percebo com pesar, que tais percepções não são fruto de um pensar teológico reverente, realizado a partir da própria Bíblia e sob a sincera oração diante da presença de Deus. Ao contrário, a relativização das verdades bíblicas está intrinsecamente ligada a qualidade de vida que nossos pastores e teólogos estão vivendo.
Quero dizer com isso que a adesão ao liberalismo teológico em nosso país está intimamente ligado às concessões éticas e morais em nosso meio, quando não, à vaidade de ser aceito nos ambientes acadêmicos onde ser "inteligente" é ser contestador, irreverente e absolutamente relativista.
Dividida entre estes e os mágicos-manipuladores-neopentecostais não sei onde nossa igreja brasileira irá dar, mas pessoalmente, não vejo um futuro muito promissor para nós, a não ser que voltemos a amar a Bíblia, ao Senhor, a Sua Igreja e por ela também nos entreguemos, tal como Cristo a si mesmo se deu por ela.
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